Na antiguidade clássica,diversas civilizações utilizaram os escravos como meio para prosperidade de suas cidades,esse trabalho desumano viria mais tarde erguer o Brasil em suas monoculturas da época.Atualmente,o país,globalizado e membro da ONU,que luta para extinção desse crime, quer deixar aquele legado sombrio apenas para os livros de história contudo dados mostram que esse combate esta longe do fim.Para que essa problemática tenha um ponto final,é preciso primeiro analisar as barreiras que a favorecem. Antes tudo,cabe destacar a dificuldade de se fiscalizar e investigar esses crimes visto a dimensão gigantesca do país.Dados do Ministério do Trabalho destacam a libertação de mais de vinte seis mil pessoas somente em quatro estados(Minas Gerais,Goiás,Mato Grosso,Pará),campeões desse levantamento.Com enormes limites tanto municipais como estaduais fica difícil ter a real noção de quantas vidas estão nessa situação e uma melhor gestão de controle sobre esse tema,somando-se a isso a falta de servidores públicos nos órgãos responsáveis torna essa situação ainda pior. Em contrapartida,o labor servil cresce,na ânsia demasiada de empresários por lucro, aliada ao nosso lento poder judiciário. Alguns empreendedores do minério os quais estão no topo da lista de utilizadores dessa força,sabendo do isolamento dos locais de extração e da fragilidade dessas vítimas acabam cometendo esses crimes os quais alguns são convertidos em multa,penas menores que 4, ou demoram anos para serem julgados. Fica evidente,portanto,que essa exploração ainda continua frequente e ativamente,nas sombras da sociedade.Para que isso acabe, o aumento de efetivo,na Policia Federal e no Ministério Público do trabalho,deve ocorrer para uma maior fiscalização,por sua vez,uma maior rigidez nas leis e maior celeridade fará com que a justiça siga o caminho certo.Talvez assim, essa mancha atual fique também somente nos livros de história.