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Enviada em: 21/06/2017

Em 1930, foram criadas as leis trabalhistas que tinham o intuito de proporcionar melhores condições de vida as classes trabalhadoras. Contudo, em pleno século XXI, esses direitos parecem não ter acometido toda a comunidade. Isso, deve-se ao fato de uma parte dessa classe ainda viver em situação análoga a escravidão sem conhecer os seus direitos e sob ameaça dos exploradores. Ademais, a fiscalização é dificultada pela falta de denúncias e por agentes reguladores corruptos que buscam o lucro desmedido sem importar-se com o sofrimento alheio. Desse modo, se este problema não for sanado logo, o Brasil nunca deixará seu passado escravocrata, no passado.    Melhores condições de vida é o principal fator para a busca de trabalho informal. Devido a isso, indivíduos que intitulam-se "gatos" veem a oportunidade de iludir outras pessoas com baixa renda e pouco conhecimento com o intuito de promover uma escravidão por dívida que nunca consegue ser paga. Estas, normalmente são crianças, analfabetos e imigrantes que são conhecidos por serem mão de obra barata muito utilizadas na mineração, agropecuária e até em algumas confecções de roupas. Apesar da situação degradante de trabalho, estes indivíduos permanecem nestas condições pelo fato de sofrerem tanto violência física quanto psicológica e por temerem pela vida de seus entes queridos que são constantemente ameaçados. Dessa forma, esse prática continua desconhecida.    Portanto, o agravamento desta situação deve-se a insuficiência de fiscalização dos estabelecimentos que utilizam mão de obra escrava. Quer dizer, há poucos agentes contra essa causa e dentre estes, alguns são corruptos, com isso negando a existência desses trabalhadores para obter vantagem. Também, por esta situação quase não ser divulgada nas mídias, a população tem pouco ou nenhum conhecimento sobre esta prática, o que acaba por diminuir o número de denúncias. Não obstante, ter formas de findar o trabalho escravo os recursos e a vontade até então são escassas.       Em síntese, é evidente a falta de iniciativas não só públicas mas também privadas para por fim a esta atividade ilegal. Por isso, é preciso a melhoria nas fiscalizações e a ampliação das áreas de atuação, bem como tornar as leis existentes mais severas. Outrossim, o Governo pode desenvolver campanhas  em conjunto com a mídia para incentivar a denúncia. Também a  sociedade pode cooperar pesquisando a procedência dos produtos antes da compra para que desestimule esta ação. Por  sua vez, a escola em conjunto com a família pode atuar ampliando a formação crítica e moral das crianças para que no futuro não sejam exploradores e nem explorados.