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Enviada em: 01/07/2017

Trabalho escravo, também conhecido como "A escravidão moderna", no Brasil do século XXI. O termo faz referência as relações de trabalho em que pessoas são forçadas a exercer uma atividade. Apesar de o Código Penal Brasileiro prevê penas de reclusão e multa, o combate ao trabalho escravo ainda enfrenta desafios a serem superados.  Em primeira análise, a pobreza e a falta de escolaridade representam um desses desafios. Pois, segundo relatórios da Fundação Walk Free (ONG, internacional de direitos humanos). Entre as mais de 900 pessoas resgatadas, no Brasil, em situação de exploração, pelo Ministério do Trabalho em 2015, a maioria era de homens entre 15 e 39 anos, com baixo nível de escolaridade e que migraram dentro do país em busca de melhores condições de vida.  Em segunda análise, a efetividade da escolta policial faz-se necessária nas ações dos grupos móveis de fiscalização no combate à escravidão. Pode-se verificar, por exemplo na chacina de Unai em Minas Gerais no ano de 2004, quando funcionários do Ministério do Trabalho foram mortos em uma emboscada, investigando uma denúncia de trabalho escravo em fazendas da região.  Em suma, fica evidente que o trabalho escravo no Brasil precisa superar desafios. Portanto, cabe ao Ministério da Educação levar até essas pessoas que são resgatadas o programa do Governo Federal EJA (Educação para Jovens e Adultos), alfabetizando-as para que tenham melhores oportunidades no mercado de trabalho. Além disso, o Ministério da Justiça precisa colocar à Força Nacional de Segurança Pública, de forma efetiva, para trabalhar em parceria com o Ministério do Trabalho, escoltando as ações de fiscalização. Talvez assim, a escravidão moderna fique apenas na história como a do período colonial.