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Enviada em: 06/08/2017

No Brasil, a escravidão esteve presente desde a sua formação, uma vez que esse foi o tipo de mão de obra utilizada no período colonial. Entretanto, apesar de ela ter sido abolida em 1888, e as leis trabalhistas terem surgido em 1930, ela ainda é recorrente por conta das desigualdades sociais ou pela falta de fiscalização.           Primeiramente, o baixo nível de escolaridade impede que as classes menos favorecidas obtenham um trabalho qualificado. Por conta disso, muitos se submetem a tipos de trabalhos, muitas vezes, até desumanos, com carga horária exaustiva, sem direito a férias remuneradas, ou até mesmo sendo obrigados a trabalharem a fim de quitar uma dívida. Ademais, as crianças presentes nessas residências são aliciadas a trabalharem desde cedo, o que as privam do direito à educação, formando um ciclo.           Por sua vez, o combate à escravidão na atualidade é um grande desafio porque falta à fiscalização. Isso se dá porque muitos brasileiros ainda não possuem o conhecimento, que esse tipo de trabalho também é considerado crime, o que acaba dificultando a denúncia. Além disso, muitos fiscais são subornados pelos grandes empresários, fazendo com que não ocorra a denúncia, e o não cumprimento da lei acaba sendo fomentado.              Portanto, para combater o trabalho escravo no Brasil é necessário que a mídia, como formadora de opinião, promova campanhas e propagandas para incentivar a realização de denúncias e para a aumentar a fiscalização. O Ministério do Trabalho, por sua vez, deve disponibilizar às populações mais carentes, cursos técnicos a fim de à mão de obra ser qualificada e essas pessoas obterem condições mais dignas.