Materiais:
Enviada em: 25/08/2017

Em 13 de maio de 1888, a princesa Isabel assinou a lei Áurea, que resultou na abolição da escravidão no Brasil. Porém, apesar das inúmeras conquistas trabalhistas nos últimos anos, a escravidão ainda persiste na sociedade de forma camuflada e submete várias pessoas a condições deploráveis.        Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), cerca de 21 milhões de pessoas ainda vivem em condições análogas à escravidão. Prova disso são as inúmeras indústrias que aliciam, principalmente, homens e migrantes submentendo-os a excessivas jornadas de trabalho. Dessa forma, esses indivíduos possuem a sua integridade física e emocional comprometida.       É importante pontuar, ainda, que o trabalho escravo vai muito além de meras infrações trabalhistas e passa a se tornar um crime contra a dignidade humana. Os escravos são submetidos a pessimas condições de moradia, sem saneamento básico, atendimento médico, além da escassez de comida. Entretanto, apesar dos maus-tratos, não podem sair pois são violentados, subordinados e sofrem constantes ameaças.      Em virtude dos fatos mencionados, é necessário que medidas sejam tomadas para que, assim, inúmeras pessoas não venham a ser submetidas a essas situações. Cabe ao Governo Federal junto com as instituições do trabalho inspecionarem todas empresas, com aplicações de multas e proibições para aquelas que submetem seus trabalhadores à escravidão. A mídia, por sua vez, influenciar por meio de campanhas que venham alertar e conscientizar os cidadãos a denunciarem e serem contra a qualquer tipo de trabalho escravo.