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Enviada em: 13/07/2017
Nascido historicamente desde as civilizações antigas como Egito e Grécia, o trabalho escravo se fez presente nessas sociedades e era visto como uma prática legal. No Brasil apesar do trabalho escravista ter sido abolido por lei em 1888, ainda nos deparamos com situações análogas à escravidão em pleno século XXI, sendo os imigrantes os principais protagonistas desta problemática. Em primeira instância, é preciso salientar que apesar de o Código Penal Brasileiro criminalizar o trabalho análogo a escravo previsto no Art.149, estima-se que ainda há 161 mil pessoas escravizadas no Brasil segundo o senso de 2016 da organização norte-americana OPHIN. Dentre os indivíduos escravizados, os imigrantes bolivianos e haitianos são os que mais se submetem a condições insalubres de trabalho e a jornadas exaustivas, devido à situação de miséria de seus países de origem. Além disso, os imigrantes vivem a margem da maioria dos brasileiros devido a preconceitos pré-estabelecidos desde o período da colonização brasileira. Segundo o sociólogo francês Dominique Picard em sua obra Por que a polidez?" a gentileza se faz necessária entre todos os indivíduos independente de sua origem, é a gentileza que pole o modo de se relacionar com o outro. Nesse sentido, se faz necessário à intervenção e o envolvimento total do Ministério Público de trabalho na punição deste crime por meio das leis, a contratação de novos profissionais através de concurso público ampliara a fiscalização juntamente com o investimento em equipamentos mais modernos. Por parte do Estatuto do Migrante cabe a elaboração de leis que visem o bem estar e a integração do individuo quanto sociedade. É importante ressaltar a participação dos órgãos midiáticos com a criação de campanhas publicitárias contra a xenofobia. Em suma, talvez com toda esta conjuntura poderemos obter a mudança de comportamento dos brasileiros mediante a problemática para que afinal possamos de acord o com Platão primeiro mover a si mesmo para depois mover o mundo.