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Enviada em: 01/08/2017

O trabalho escravo teve origem a séculos atrás e ocorreu em vários lugares, principalmente entre a África e o Brasil. O que sabemos, é apenas a história, mas o que os escravos viveram foram condições desprezíveis que fere a dignidade da pessoa humana. A escravidão durou cerca de 300 anos até a promulgação da Lei Áurea. Porém o que muitos não sabem é que o trabalho escravo continua e muitas pessoas sofrem e vivem em condições precárias devido às más intenções de pessoas interessadas somente na exploração. Não fosse a majoritária desinformação dos habitantes brasileiros, o número de pessoas nessas condições seria drasticamente reduzido.    Em primeira instância, o baixo nível de escolaridade de populações carentes impede que pessoas possuidoras dessa realidade econômica adquiram trabalhos de qualidade; segundo o IBGE, a taxa de desemprego nacional ficou em 13,3% no trimestre encerrado em maio de 2017. Com isso, essa população sujeita-se a atividades mal remuneradas e cargas horárias excessivas para garantir o sustento familiar. Como também, as crianças que fazem parte dessas residências são exploradas e privadas do acesso à educação, o que torna essa situação um ciclo e impede a ascensão social dessa classe.   Ademais, o combate à escravidão na atualidade dificulta-se pela baixa fiscalização existente e irregularidade da mesma. Isso porque, a maior parte da população desconhece esse problema brasileiro e, como consequência, o número de denúncias realizadas é muito baixo. Bem como, à corrupção dos fiscais por donos de médias ou grandes empresas, o não cumprimento das leis fomenta-se.    Ser escravo é estar sujeito à condições degradantes de trabalho e de vida, e não poder se desvincula. Significa não possuir as garantias e direitos individuais previstos na Constituição Federal e na Declaração Universal de Direitos Humanos. Todos, sem diferença alguma, possuem os mesmos direitos, porém não é assim que as coisas acontecem. O trabalho escravo tem um longo passado, e se estende, de maneira camuflada, até os dias de hoje. Por isso é de suma importância a mídia assumir o papel de informar e incentivar as pessoas por meio de campanha publicitárias a denunciar, qualquer tipo de trabalho escravo e irregularidades fiscais. O ministério do trabalho e emprego, em parcerias com empresas, poderiam fornecer cursos técnicos gratuitos em regiões carentes, a fim de qualificar a mão de obra e garantir oportunidades a essa população. Como dizia Renato Russo, cantor e compositor da música brasileira: “Deve haver algum lugar onde o mais forte não consegue escravizar quem não tem chances.”