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Enviada em: 15/08/2017

A realidade do século XXI Sancionada em 13 de maio de 1888, a Lei Áurea extinguiu a escravidão no Brasil ao menos no papel, entretanto, nem sempre transformamos o que está no papel em realidade. A escravidão ainda perpetua na sociedade brasileira de forma silenciosa, levando-se a enganação de que tudo está perfeitamente bem. Neste sentido, é preciso pautar as facetas da exploração trabalhista, para que se possa combate-la.   Não obstante, a Revolta da Chibata de 1910, onde marinheiros reivindicavam melhores condições de trabalho e o fim de punições por chibatadas, foi a voz de milhares de trabalhadores eu também sofriam por condições de trabalho precárias. Condições estas, relatadas em 2017 por quatro Filipinas que trabalhavam como babás em condomínios de luxo, e se juntam a elas cerca de 25 a 100 mil trabalhadores que sofrem exploração trabalhista no Brasil, em sua maioria estrangeiros.   Outrossim, vale ressaltar que o tráfico humano tem ligações diretas com os casos de exploração, ressaltadas na história das quatro Filipinas que pagaram até 7 mil a uma empresa para que arranjassem trabalho no Brasil, e ainda sofriam com jornadas exaustivas, sem liberdade, comprometimento da saúde e nem mesmo férias. A realidade, vivida por milhares de trabalhadores muitas vezes não são denunciadas devido a necessidade daquele salario, haja visto que muitos vivem em condições precárias e precisam ajudar as famílias, porém, o estado tem se movimentado para ajudar os mesmos, de maneira que se extingue a exploração.  Fica claro portanto, que apesar de sancionada a escravidão a mais de 129 anos, ainda perpetua na sociedade, formas de trabalhos escravos, que fazem com que os direitos humanos ainda fiquem somente no papel. É dever do ministério público destinar verbas para a busca desses locais de trabalhos e assegurar apoio as vítimas de condições precárias derivadas da exploração, bem como renovar a constituição, aumentando e criando novas leis onde a punição seja cumprida. Ong´s devem ajudar na orientação social juntamente com as escolas por meio de palestras, para que crianças e adolescentes e todos os brasileiros saibam identificar casos de exploração. Cabe a sociedade, não ficar calada e ir atrás de seus direitos, denunciar, e orientar a geração futura sobre as coisas que ainda perpetuam na sociedade. Desse modo, um dia alcançaremos o real fim da escravidão.