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Enviada em: 30/08/2017

Como estar em homeostase?         Em 1888 houve o decreto da Lei Áurea, pela qual, teoricamente, os escravos deixavam essa sua condição. Entretanto, hoje ainda existem pessoas em condições exorbitantes de trabalho. Considera-se, assim, dois fatores desafiadores no combate a tal problema: a desigualdade social e a falta de humanidade de superiores. Com isso, medidas são necessárias para deixar em homeostase - equilíbrio - o corpo social.          A priori, é importante salientar que o capitalismo é o ponto inicial para a existência dessa realidade. Com a intensificação desse sistema, a sociedade passou a se dividir em classes, acarretando na desigualdade social. Assim, pessoas da classe baixa, por não verem sendo cumpridos seus direitos básicos, como direito à moradia, saúde e educação de qualidade, além de não ter condição para fazê-los cumprir, acabam se submetendo a trabalhos indignos objetivando o exercício de sua dignidade. Em suma, a desigualdade social é um fator ligado ao labor impróprio.          Por outro lado, a falta de humanidade de patrões coopera para a existência dessa questão. Nesse contexto, nota-se que, historicamente, os donos dos meios de produção exercem soberania sobre os "subalternos", evidenciando que há um legado histórico. Portanto, o Estado falha em não investir, ainda mais, em fiscalização consistente para contornar o problema.             Com os argumentos supracitados, observa-se que a disparidade social e o descaso histórico aos inferiores das classes, por superiores, são desafios no combate ao trabalho escravo. Objetivando mudança, o Estado deve realizar parceria com o Governo Federal para ampliar serviços sociais que visam diminuir a desigualdade. A Receita Federal, por sua vez, deve passar parte dos impostos para ampliar órgãos fiscalizadores em empresas e fazendas, punindo quem emprega indignamente. Ademais, ONG's e professores devem incentivar o respeito e a igualdade, pois, para Immanual Kant, a personalidade é condicionada à educação. Tudo isso para se ter uma sociedade equilibrada, com empregos dignos, hoje e futuramente.