Segundo a declaração universal dos direitos humanos, todos temos direito à vida, à liberdade, ao trabalho e a educação entre outros. Apesar disso, ainda enfrentamos um problema com o trabalho escravo. Atualmente, o regime de trabalho escravo atinge mais de 45,8 milhões de pessoas em todo o mundo. É o que diz o Índice Global de Escravidão, publicado em 2016 pela Fundação Walk Free, da Austrália. A pesquisa aponta como principais fontes de trabalho escravo, a indústria da pesca; trabalhos vinculados às drogas, que empregam inclusive trabalho escravo infantil; exploração sexual, que faz cerca de 4,5 milhões de vítimas, sendo uma a cada quatro delas menor de idade. De acordo com o último relatório da Fundação Walk Free, o Brasil possui 161,1 mil pessoas em trabalho escravo, mesmo após mais de um século da lei Áurea, lei essa que aboliu a escravidão a mais de um século. As áreas de extração de minérios e a agropecuária, são as atividades que concentram a maior mão-de-obra escrava no Brasil. Apesar de o Brasil registrar recentes avanços no combate à escravidão de forma definitiva, ainda há muitos problemas que ainda precisam ser diagnosticados e erradicados, haja vista o grande número de pessoas estimadas vivendo em condições sub-humanas de trabalho. Algumas atitudes devem ser tomadas para que haja erradicação do trabalho escravo, a elaboração de leis mais severas que punam com mais veemência o explorador, o boicote a compra e venda de produtos provenientes da exploração de trabalhadores, o apoio ao trabalhador que é explorado, e principalmente a conscientização dos empregadores, que ao buscar uma mão-de-obra para executar um trabalho, lembre-se que está contratando uma pessoa que está em busca de uma condição de vida melhor e crescimento, e não de um regime de escravidão. Educação sempre vai ser o caminho para soluções de problemas que envolvem a sociedade, um indivíduo que recebe uma boa educação que vai além da cartilha, será um cidadão que dará e terá o respeito de todos.