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Enviada em: 22/09/2017

Em 1888, com a assinatura da Lei Áurea, a escravidão foi "abolida" no Brasil. Apesar disso, essa prática persiste até hoje em razão da desigualdade social e insuficiência de fiscalização de tal exploração.     Um dos principais motivos para essa atividade acontecer é o baixo nível de escolaridade de populações carentes, impedindo essas pessoas de conseguirem um bom trabalho e fazendo com que elas se submetam a atividades análogas à escravidão, com baixíssimas remunerações, cargas horárias excessivas e com péssimas condições de trabalho.    Além disso, grande parte dos trabalhadores são imigrantes, que se tornam "presas" mais fáceis para os exploradores; por entrarem no país ilegalmente e sem documentação oficial, procuram emprego urgentemente e acabam sendo sujeitos a esse tipo de trabalho, demonstrando que no governo há uma deficiência nas políticas de atendimento a essas pessoas.      Uma entidade importante e que tem papel decisivo no combate a essa prática é a mídia, que por meio de publicidade, deve promover campanhas que incentivem a realização de denúncias contra o trabalho escravo e irregularidades fiscais, para que a população auxilie nesse combate.   Fazem-se necessárias, portanto, ações para que o direito dos trabalhadores sejam respeitados. Nesse sentido, segundo o filósofo Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Deste modo, cabe ao Governo Federal, junto ao Ministério do Trabalho, da Educação e ao Itamaraty, fornecer apoio social, educação e qualificação profissional em regiões carentes e aos imigrantes, com o intuito de qualificar a mão de obra e garantir oportunidades a essa parcela da população.