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Enviada em: 06/09/2017

O trabalho escravo consiste em submeter pessoas a empregos em condições degradantes com jornadas exaustivas. Esse problema perdura até os dias atuais, apesar que, em 1888, a princesa Isabel, através da lei Áurea, torna ilegal o trabalho coercitivo no Brasil. Assim, é notório que fatores como a falta de fiscalização e a desigualdade social têm intensificado esse infortúnio.             Segundo o filósofo Jean Paulo, a violência, seja ela qual for, sempre será uma derrota.  A revista época apresentou uma reportagem, no mês de junho de 2017, relatando problemas envolvendo tribos indígenas, da fronteira do Paraguai, que sofrem  por conta do tráfico de drogas. Segundo a revista, crianças estavam sendo recrutadas por traficantes para trabalhar em plantações de maconha no país vizinho, sobreviventes relataram que passaram por situações análogas à escravidão, cenário esse, que evidencia a importância de uma fiscalização por autoridades competentes.      A desigualdade social também cumpre papel relevante para permanência do trabalho escravo no Brasil. O desemprego na zona rural, nordestina, na década de 70, por exemplo, fez com que parte da população daquela região, emigrassem para as grandes capitas do sul e sudeste brasileiro, contudo, a falta de estrutura para comportar o grande número de refugiados, refletiu na marginalização de muitos trabalhadores que se submeteram à empregos semelhantes à escravidão.               Portanto, medidas são necessárias para acabar com esse impasse. O Ministério Público deverá, junto aos órgãos de segurança, desenvolver ações de fiscalizações, com intuito de punir pessoas que, de alguma forma, tente expor seus empregados à condições desumanas de trabalho, como também o Governo Federal deverá investir mais verbas em políticas de distribuição de renda, como, por exemplo, a Bolsa Escola, diminuindo, assim, a evasão escolar e privando jovens do trabalho infantil.