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Enviada em: 08/09/2017

O trabalho escravo existe bem antes da colonização (quando tribos lutavam, e a tribo perdedora se tornava escravo da outra). É considerado um trabalho escravo quando, as condições de trabalho são degradantes (que retira do trabalhador sua dignidade e expõe riscos a sua saúde física e mental), uma jornada exaustiva (que leva ao limite de suas forças) e cercamento de liberdade (como a servidão por dívida, a retenção de documentos e o isolamento geográfico).      Infelizmente, estima-se que no Brasil, 25 a 100 mil pessoas trabalhem nessa condição, sendo a maioria delas crianças e adolescentes que, muitas vezes são obrigados a abandonar a escola.       De acordo com dados, somente em 2015, 1010 trabalhadores foram resgatados em condições escravas. 12 tinham menos de 16 anos, 28 entre 16 á 18, 65 eram imigrantes (bolivianos, chineses, peruanos e haitianos), que muitas vezes saem sem opção de seu país, mas a única que encontra aqui é essa. Sendo Minas Gerais o maior líder de resgates de trabalhadores escravos com 43%.           No entanto, houve pagamento de 3,1 bilhões de reais de indenização para os trabalhadores, emissão de 694 guias para recebimento de seguro-desemprego e 171 carteiras de trabalho e Previdência Social (CTPS), o número pode parecer pequeno, mas é a comprovação de que estamos caminhando cada vez mais para combater o trabalho escravo.