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Enviada em: 08/11/2017

Mesmo em pleno século XXI, são registrados diversos casos de trabalho escravo no Brasil. Infelizmente, em muitos desses casos, crianças e adolescente estão involvidos, de forma involuntária, em um trabalho que não oferece a saúde básica e o conforto que todos os cidadãos merecem. Escravizar seres humanos é obviamente um crime, porém não se é visto um trabalho duro no combate de tal ação. Em 2015, foi registrado que mais de mil trabalhadores se encontravam em condições parecidas às de escravo, sendo quarenta crianças e adolescentes. Seguindo o Artigo 1.°, 3.º e 4.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos, é terminantemente proibida a realização de trabalho escravo com qualquer ser humano. Além de realizarem um trabalho involuntário e irremunerado, os trabalhadores são expostos a doenças severas, pois não recebem um atendimento básico a saúde, muitas vezes, passam fome e realizam forças além de sua capacidade. Consequentemente, muitas pessoas vem a óbito. Segundo a revista Exame, 70% das pessoas que realizam ou já realizaram trabalho escravo vem a falecer mais cedo, sendo 45% delas crianças e adolescentes. No Brasil, o estado de Minas Gerais registrou, em 2015, mais casos de escravidão em relação aos outros estados, alcançando uma porcentagem de 43% de vítimas resgatadas.  Por isso, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. Assim como Nelson Mandela uma vez disse, "Não existe nenhum passeio fácil para a liberdade em lado nenhum", o que leva a crer que não será fácil acabar com toda a escravidão do país de uma vez só, porém nada é impossível. Mediante, o Ministério Público Federal e o Ministério Publico do Trabalho devem ser mais rigorosos em fiscalizar qualquer tipo de ação suspeita em relação a trabalhos agropecuários e de mineração. Também seria necessária a conscientização do povo a denúnciar qualquer tipo informações sobre esse tipo de ato. Todo ser humano é livre e essa liberdade deve ser respeitada por todos.