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Enviada em: 12/10/2017

Segundo o Índice Global da Escravidão, estima-se que o Brasil tenha 161 mil indivíduos exercendo atividades análogas à escravidão.Nesse contexto,o determinismo histórico,falhas fiscais e condições precárias de trabalho evidenciam essa problemática.      Em primeiro plano,nota-se,o desafio fiscal e a ausência do setor público nesse contexto.De fato,a cultura de dignificação do trabalho retratado majoritariamente como simbolismo moral,oculta o desafio ao combate a estruturas arcaicas que indicam,condições insalubres,cerceamento da liberdade e jornadas extensas são características do trabalho escravo contemporâneo.Contudo, a má administração, carência de fiscalização e omissão de mecanismos legais acarretam na permanência dessa conjuntura.      Ademais,verifica-se, a aplicação dessa forma de mão de obra em setores de produção diversos,tal como,ramo das confecções e milícias em conjunto com o tráfico de drogas são utilizados exercícios e tarefas utilizando-se, principalmente a mão de obra migrante.No entanto, a Organização Internacional do Trabalho (OIT), alega a importância da consciência das vigentes leis trabalhistas no território brasileiro.Entretanto, a relação intrínseca com a herança do   antigo regime escravocrata, retrata a aquisição de mão de obra desvalorizada e limitada, atrelada com a falta de campanhas e reivindicações à respeito desse conjunto de atitudes imorais, constituem a queda na qualidade de vida de indivíduos envolvidos em situações precárias diárias.     Torna-se evidente,portanto, a urgência do combate à condições análogas ao trabalho escravo no mundo atual.Logo, o Ministério do Trabalho em conjunto com o meio midiático devem aumentar a divulgação e a fiscalização efetiva, reprimindo esses quadros, por meio de postos de denúncia e propagandas abordando as sérias consequências desses sistemas ilegais no cenário presente.