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Enviada em: 14/09/2017

A escravidão nunca deixou de existir, por ser um negócio altamente lucrativo desde a antiguidade, entretanto era sabido que este fato ocorria e não era considerado crime até os países imperialistas transformarem suas colônias em mercado consumidor .Todavia, atualmente ela está intimamente ligada ao tráfico de pessoas com finalidade de trabalho escravo mas a visão que muitos têm a respeito do assunto é bastante restrita .                                                                                                                                Segundo a Organização Internacional do Trabalho, atualmente há cerca de 21 milhões de pessoas submetidas a condições de trabalho escravo no mundo todo tendo como finalidade a exploração sexual, trabalho forçado presente em atividades agrícolas, indústrias têxtil e construções civis, lembrando que pode ocorrer tanto dentro do próprio país ou fora .Assim como ocorria o trafico negreiro que visava somente a exploração de negros africanos hoje ocorre o tráfico de pessoas que de diversas formas podem ser submetidas a esta ocasião seja através de ameaças , sequestros ou vulnerabilidade econômica.                                                                                                                                                          Entre os anos de 2014 e 2015 ,os estados que lideraram as estatísticas de trabalho escravo foram: Pará ,Minas Gerais, São Paulo, Maranhão ,Goiás e Ceará mas as regiões do norte e nordeste juntas são responsáveis por 57% dos casos .No Pará é muito mais comum pelo difícil acesso as regiões interioranas e isso prejudica as fiscalizações e assim as atividades agrícolas e extrativistas são mais lucrativas com uma maior presença de homens do que mulheres e a maioria dos que conseguem fugir ou foram libertos são analfabetos ou não concluíram o ensino fundamental.                                                   Dos que conseguem fugir ao denunciarem o casos de maus tratos e privação de liberdade pela posse  de seus documentos pelo empregador ao receberem uma indenização eles voltam as suas cidades de onde migraram podendo ser novamente aliciadas e este ciclo de trabalho escravo nunca terá fim caso não seja tomado boas providencias .                                                                                             Para combater esta prática primeiramente faz -se necessário o investimento em educação  mesmo que seja uma solução batida para o caso mas se não houver educação estas pessoas jamais sairão das condições de vulnerabilidade econômica.Logo ,por mais que denúncias não sejam feitas a sindicatos as pessoas assim que receberem propostas podem informá-los para averiguar antes uma possível condição de trabalho juntamente com o poder executivo por intermédio da fiscalização federal do Ministério do Trabalho e Emprego visitando área de difícil acesso ,inclusive fiscalizando empresas têxtil ,de construções civis ,prostíbulos que  adotam a exploração sexual de mulheres,adolescentes e crianças  para que tenha fim esta prática .