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Enviada em: 21/09/2017

No Brasil, a escravidão é um elemento que esteve presente desde a sua formação, uma vez que esse foi o tipo de mão de obra utilizado durante o período colonial. Todavia, apesar de sua abolição ter ocorrido em 1888 e as leis trabalhistas terem surgido na década de 1930, tal exploração ainda é evidente em razão da desigualdade social e insuficiência da fiscalização.   Em primeira instância, o baixo nível de escolaridade de populações carentes impede que pessoas possuidoras dessa realidade econômica adquiram trabalhos de qualidade; segundo o IBGE, a taxa de desemprego nacional chegou a 11,8%. Com isso, essa população sujeita-se a atividades mal remuneradas e cargas horárias excessivas para garantir o sustento familiar. Como também, as crianças que fazem parte dessas residências são exploradas e privadas do acesso à educação, o que torna essa situação um ciclo e impede a ascensão social dessa classe.  Ademais, o combate à escravidão na atualidade dificulta-se pela baixa fiscalização existente e irregularidade da mesma. Isso porque, a maior parte da população desconhece esse problema brasileiro e, como consequência, o número de denúncias realizadas é muito baixo. Bem como, à corrupção dos fiscais por donos de médias ou grandes empresas, o não cumprimento das leis fomenta-se.  Faz-se premente, portanto, medidas para que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados. Nesse sentido, de acordo com o educador Paulo Freire, a educação é o principal fator que muda a sociedade. Logo, cabe à mídia, por meio de publicidade, a promoção de campanhas educativas que incentivam a realização de denúncias contra o trabalho escravo e irregularidades fiscais para que a população auxilie esse combate. Além disso, o Ministério do Trabalho e Emprego, em parceria com grandes empresas, deve fornecer curso técnicos gratuitos em regiões carentes a fim de qualificar a mão de obra e garantir oportunidades a essa população. Dessa maneira, a exploração trabalhista irá minimizar-se.