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Enviada em: 23/09/2017
Em 1888 a escravidão foi abolida no Brasil, porém atualmente ainda é possível encontrar pessoas que são submetidas a condições de trabalho escravo. No Brasil estima-se que cerca de 25 a 100 mil pessoas trabalhem nessas condições. Tal problema ocorre principalmente em razão dos altos índices de desigualdade social e da falta de fiscalização. Um dos principais fatores que influenciam no surgimento do trabalho escravo é o baixo nível escolar de populações carentes, fator que diminui muito as chances de conseguirem empregos. Indivíduos que não possuem condições de sustentar suas famílias, muitas vezes são enganados por pessoas que dizem fornecer ótimos trabalhos, e acabam sendo escravizados por eles. Além dos adultos, crianças também fazem parte do trabalho escravo, e como consequência elas possuem muitas chances de continuar no ciclo do trabalho escravo já que não frequentam escolas. Grande parte da população brasileira desconhece o problema, por isso, são realizadas poucas denuncias. A fiscalização não é suficiente, e muitas vezes donos de empresas que possuem trabalhadores escravos fornecem propina para fiscais, com isso o trabalho escravo tende a continuar acontecendo. Portanto medidas devem ser tomadas para que os direitos humanos e trabalhistas sejam respeitados. Segundo Immanuel Kant, o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele, portanto, o Governo federal em parceria com o Ministério da Educação poderia tomar medidas no campo da educação, e contratar profissionais para realizar palestras em escolas para conscientizar os alunos da existência do problema e instrui-los à denunciar caso necessário. O Governo federal poderia firmar parcerias com empresas para divulgar em praças de pedágio e na mídia, panfletos e anúncios com o objetivo de conscientizar a população sobre a existência do trabalho escravo. E por fim o Governo federal poderia aumentar a rotina de fiscalização em empresas e em estabelecimentos que empregam pessoas, em especial nas áreas rurais.