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Enviada em: 09/11/2017

A escravidão é um crime que existe desde que mundo é mundo, e no Brasil, teve seu início nos tempos colonias com a exploração dos indígenas e negros africanos. Em 1888, a Lei Áurea, tinha como objetivo acabar com a escravidão, libertando e dando direitos a esses escravizados. Décadas mais tarde, surgiu a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) que rege os direitos e deveres do trabalhador. Porém, a pratica de reduzir alguém a condição análoga à de escravo ainda perdura, empregando-se nos diversos ramos da indústria, serviços e agricultura.    O alto índice de desemprego ao qual se encontra o Brasil, com mais de 13 milhões de desempregados, conforme pesquisas feitas pelo IBGE, só eleva ainda mais os casos de pessoas que se sujeitam a ganhar bem menos do que realmente vale o seu trabalho, sem carteira assinada, e sem outros diretos trabalhista, ou, a serem vítimas de aliciadores.     Além disso, a falta de uma fiscalização mais rotineira e eficaz pelos órgãos do governo federal só faz o trabalho escravo aumentar. Isso, somado a falta de conhecimento do povo de que esse tipo de crime ainda ocorre no mundo, prejudicando assim a ocorrência de denúncias. Fora o fato de que os responsáveis em multar as empresas e prender os malfeitores, são subornados e fazem vista grossa para esse crime.    Nesse sentido, faz-se necessário, para combater esse problema, aumentar recursos e pessoal dos órgãos competentes como a Secretaria de Inspeção do Trabalho, para permitir que as inspeções sejam mais frequentes e efetivas, além de menos vulneráveis à corrupção. Além disso, passa também pela adoção de políticas públicas de assistência à vítima e prevenção para reverter a situação de pobreza e de vulnerabilidade destas, com cursos de formação técnico. E o governo em conjunto com a imprensa, através de seus meios de comunicação, divulgar a existência do trabalho análogo ao escravo e como denúncia-lo.