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Enviada em: 28/09/2017

Em 13 de maio de 1888, a prática do trabalho escravo foi considerada ilegal pela Lei Áurea, após essa lei, milhões de pessoas foram libertas, contudo, atualmente ainda não podemos dizer que o Brasil está livre do trabalho forçado. Se por um lado não existem mais correntes ou senzalas, por outro, são inúmeras as semelhanças relatadas por trabalhadores de condições que remetem a uma escravidão contemporânea.    Um fator que leva pessoas a trabalhos como este é o desemprego, fazendo com que elas trabalhem por jornadas exaustivas vivendo em condições sub-humanas, com o tempo de serviço, surgem ameaças de morte, castigos físicos, dívidas que impedem o livre exercício do ir e vir, alojamentos sem rede de esgoto ou iluminação, sem armários ou camas, jornadas que ultrapassam 12 horas por dia, sem alimentação ou água potável, falta de equipamentos de proteção e promessas não cumpridas.      Com o desemprego aumentando, uma proposta de trabalho, bom salário e uma ótima casa pode convencer qualquer um, porém eles não sabe que isso não passa de uma mentira, ou seja, para isso ser resolvido, não adianta apenas libertar o povo e punir o individuo, se acrescentassem vagas de trabalho menos pessoas cairiam neste golpe.      O Código Penal define uma pena de reclusão de dois a oito anos e multa para quem reduz alguém a condição de trabalho parecida com a de escravos, o que é muito pouco para quem cometi esse delito, é necessário que se mantenha uma punição mais severa para quem desrespeita a dignidade do trabalhador brasileiro . Contratar mais fiscais do trabalho e incentivar a denúncia por parte da população, garantindo o anonimato e a segurança de quem denuncia, talvez o problema diminuiria.