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Enviada em: 06/10/2017

A escravidão no Brasil foi abolida em 1888 mas é um grande desafio ainda presente na atualidade. Diante desse fato, convive-se com novas formas de escravidão diferente daquela dos tempos de colônia, visto que essa não faz uso de correntes mas submete o ser humano a tratamento desumano ferindo um dos direitos humanos. Nesse sentido, uma falta de acesso à educação e o emprego de uma fiscalização falha, acentua o crescimento dessa arbitrariedade.    É indubitável que esse tipo de violação acomete a liberdade do trabalhador e o mantém submisso a uma situação de exploração. Assim, acaba afrontando o artigo 4 da Declaração dos Direitos Humanos onde assegura que ninguém será mantido em escravidão ou servidão. O direito à dignidade desse trabalhador acaba sendo ferido também pois o mesmo é obrigado a viver em alojamento precário sem saneamento básico acompanhado de uma alimentação inadequada.    Sob essa conjectura, o baixo nível de escolaridade é um grande empecilho para aqueles que buscam um trabalho de qualidade. Segundo dados de uma pesquisa apresentada pelo site Escravo.com.org realizada pelo Ministério da Educação, 32% dos trabalhadores escravos são analfabetos e 39% só chegaram até a quarta série. Outro fator que alarga a escravidão é a ausência de fiscalização que não é feita de maneira branda devido à uma falta de conhecimento da população sobre o problema fazendo com que o número de denúncias seja baixo.     Infere-se, portanto, que medidas precisam ser tomadas para solucionar esse problema. Sendo assim, segundo Nelson Mandela, a educação é a maior arma que se pode usar para mudar o mundo. Logo, cabe ao MTE  (Mistério do Trabalho e Emprego) fornecer cursos gratuitos em regiões carentes com o fito de qualificar mão de obra para garantir oportunidades a essas pessoas. Paralelamente, cabe à mídia por meio de publicidade promover campanhas informativas a fim de incentivar a criticidade e estimular a realização de denúncias contra o trabalho escravo.