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Enviada em: 01/10/2017

Os desafios do combate do trabalho escravo no século XXI No fim do século XIX, mais especificamente em 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, lei que abolia a escravidão no Brasil. Porém, em pleno século XXI, ainda há pessoas que praticam e se beneficiam do trabalho escravo, o que mostra que ainda vai demorar algum tempo para ser totalmente erradicado.     As vítimas de trabalho escravo podem variar, a maioria é do sexo masculino, outra parte é do sexo feminino e ainda há as crianças – o que torna ainda pior, visto que, além de ser trabalho escravo é um trabalho escravo infantil. Boa parte dessas vítimas é levada para fazendas, muitas trabalham sem condições mínimas de segurança, sem receber salário, e ainda ficam devendo para os patrões, pois precisam de dinheiro para alimentação e outras necessidades, e esse dinheiro só é dado pelo patrão, fazendo com que aquele empregado não se torne livre. A junção dessas condições pode levar esses trabalhadores a um desgaste tanto físico quanto psicológico, pois são forçados a trabalhar em jornadas exaustivas para pagarem o que devem.    Diversos casos são divulgados pela mídia, mostrando que muitos são atraídos a esses empregos, nos quais são oferecidas boas condições de vida, salários relativamente elevados, mas quando chegam lá se deparam com uma realidade totalmente diferente, ao chegar nesses locais a família toda se torna escrava do patrão, tanto crianças quanto mulheres. Também há aqueles que são escravos por dívidas, assim como ocorria na Grécia Antiga e Roma Antiga, e só são libertados quando conseguem pagar a dívida, que por vezes nunca é quitada.     Diante desse panorama é necessário que medidas sejam tomadas. A constituição brasileira assegura a liberdade de todo indivíduo, logo, o Estado deve garanti-la aos cidadãos, intervindo com leis mais severas que considerem crime o trabalho escravo. As mídias e ONGs devem, por meio de campanhas publicitárias, falar sobre o trabalho escravo, mostrando meios de se certificar corretamente acerca dos trabalhos oferecidos. Por fim, as escolas devem promover palestras, instruindo desde cedo para que essas crianças, futuros adultos, não virem trabalhadores escravos, pois qualquer um pode ser a próxima vítima.