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Enviada em: 03/10/2017

Desde o Descobrimento do Brasil, a escravidão era algo bastante comum e que movimentava a economia da época, porém, em 1888 foi abolida. Contudo, ainda existe trabalho escravo hoje em dia e é difícil combatê-lo, já que se tornou mais cauteloso, mas não menos revoltante e hediondo.    Passaram-se 129 após a abolição da escravatura e de 1995 até 2016, de acordo com o Ministério do Trabalho, mais de 52 mil trabalhadores foram encontrados em condições de trabalho degradantes e com jornadas exaustivas, ou seja, em situações análogas às de escravos. Eles são migrantes de, principalmente, Maranhão, Bahia, Pará, Minas Gerais e Piauí, que iam trabalhar nas regiões rurais do país, portanto, em áreas como pecuária e lavouras de cana-de-açúcar.    Entretanto, esse tipo de trabalho não se limita as zonas rurais, visto que ele se faz presente nos centros urbanos, sobretudo na vida de imigrantes latinos-americanos em situação de irregularidade, os quais, em sua maioria, trabalham na indústria têxtil. Todavia, o que leva uma pessoa a esse estado? Mais da metade dos resgatados desde 1995 tinham baixo nível de escolaridade e/ou estavam na penúria, por conseguinte, aceitaram as propostas dos aliciadores, por mais boas e improváveis que fossem.    Logo, medidas se tornam necessárias para resolver o impasse. O Ministério do Trabalho deve prover a fiscalização rigorosa de indústrias e, juntamente com o da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a de propriedades agrícolas, por meio de inspeções trimestrais, a fim de evitar e extinguir todo e qualquer indício de trabalho escravo. Como também, o Estado deve investir em educação e propagandas em rádio, televisão e anúncios, para que toda a sociedade saiba da existência da escravidão contemporânea, bem como, denunciar tal ato.