Enviada em: 07/10/2017

"A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". A frase de Nelson Mandela faz alusão ao importante papel da educação como mecanismo de mudança na sociedade. Logo, a problemática do trabalho escravo no Brasil contemporâneo perpassa sobre, uma falha no sistema educacional e a supressão da assiduidade do Estado como agente fiscalizador da garantia dos direitos do cidadão.  Ademais, o crescimento do trabalho escravo no Brasil no século XXI, é causado principalmente pela questão da instrução pedagógica concedida ao cidadão. Nesse sentido, em diversas ocasiões os alunos não são orientados sobre a possibilidade de estarem consumindo produtos provenientes do trabalho escravo, sem terem a conscientização que como rege a lei esse ato é um crime. Em vista disso, todos devem se unir em prol de minimizar essa transgressão.   Outrossim, as fiscalizações falhas dos órgãos governamentais corroboram para a continuidade do cenário oprimente do trabalho escravo na nação, visto que, entre 2003 e 2013 eram feitas mais de 75 fiscalizações por ano no Pará, entretanto, nos últimos 3 anos foram feitas menos de 40, o que evidência a falta de responsabilidade do estado. Dessa forma, a carência de conhecimento em consonância com o absentismo do governo brasileiro, são empecilhos que necessitam ser solucionados.   A problemática do trabalho escravo no Brasil contemporâneo, portanto, trata-se de uma mácula que deve ser solucionada gradativamente. Sendo assim, o Ministério da Educação deve implementar aulas com a participação de profissionais dos direitos humanos, a fim de conscientizar seus alunos a realizarem um consumo cidadão. Além disso, o Ministério da Justiça deve criar operações eficientes em pontos estratégicos, analisados por especialistas, com intuito de proteger o trabalhador brasileiro.