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Enviada em: 11/10/2017

O trabalho escravo ainda não é coisa do passado. Mesmo com a abolição da escravidão em 1888, milhares de brasileiros e estrangeiros ainda sofrem com essa realidade, tendo como principal alvo pessoas analfabetas, de baixa renda, e imigrantes ilegais . Essa é uma problemática presente nos trabalhos rurais, urbanos e nas explorações sexuais. O trabalho escravo nunca foi abolido totalmente.  Pode-se chamar de escravo toda pessoa que trabalha em condições desumanas, com violação de direitos, risco a saúde, jornada exaustiva ou submetido a um regime de servidão por dívidas. Em 2013, cerca de 300 locais foram inspecionados e mais de 2500 trabalhadores foram resgatados graças a denúncias contra práticas escravagistas.  Temos no Brasil a chamada ''lista suja'', criada  para divulgar nomes de empresas que foram autuadas pelo uso do trabalho análogo ao escravo a partir da fiscalização do Ministério do Trabalho, e que tiveram estas autuações confirmadas. Segundo a ONU, esta lista é uma forma de combate contra  o trabalho escravo, apresentada como forma de garantir transparência a sociedade. Com isso, temos como exemplo o proprietário das marcas União, Esso e Mobil, o grupo Cosan foi incluído nesta lista em 2007, com 42 trabalhadores resgatados.   Esse tipo de trabalho tende a crescer cada vez mais no Brasil. Portanto, é necessário criar um projeto de conscientização da população de baixa renda e de estrangeiros, apresentando seus direitos trabalhistas, pois boa parcela da população não estão conscientes de seus direitos. Outra forma seria melhorando a educação no país, pois é algo essencial nos dias de hoje, com ela teríamos mais pessoas conscientes e com uma formação escolar, o ensino muda o homem e faz com que ele mude a sociedade. Com uma melhora na educação, não teríamos tantas pessoas desempregadas no Brasil, e consequentemente a taxa de escravos diminuiria cada vez mais.