Enviada em: 10/10/2017

Presente desde o Egito Antigo, é errôneo inferir que a escravidão se acabou com a Lei Áurea, promulgada em 1888, pela Princesa Isabel.Tal prática, continua enraizada na sociedade se estendendo a era contemporânea, por meio de trabalhos forçados que trazem riscos a vida humana.Com isso, o labor em condições precárias em consonância com a exploração do trabalhador, necessitam ser combatidas.            Mormente, muitos trabalhadores vivem a realidade, em que não possuem infraestrutura adequada como segurança e salubridade para realizarem seu serviço de maneira segura e eficaz.Como exemplo, caminhoneiros em todo país se submetem a jornadas longas e cansativas sem dormir o necessário, gerando acidentes nas estradas, além de se submeterem à condições que degradam a saúde humana.Tal conjuntura, pode não ser considerado por muitos um trabalho escravo, pois se trata de algo corriqueiro que se impregnou no cotidiano brasileiro, o que reforça o quanto essa prática ainda está presente na sociedade.           Outrossim, há inúmeras atividades que não respeitam as leis trabalhistas,submetendo os indivíduos a situações sub-humanas. Arbitrariamente, a fiscalização leva anos para encontrar o lugar onde há irregularidades ,onde nesse meio tempo,pessoas são maltratadas até  a morte.Considerando este fato, exemplifiquemos com as atividades madeireiras ilegais na Amazônia, onde a "mão de obra" , sofre agressões físicas e psicológicas sendo mantidas em cativeiros configurando uma situação idêntica, aos dos escravos no Brasil Colonial.                   O trabalho escravo é, portanto, um desafio a ser superado. O governo deve, modificar as leis trabalhistas de modo a impedir o trabalhador a se submeter a condições degradantes. Somado a isso, deve investir em saúde e infraestrutura de modo a garantir a atividade remunerada em condições ideais.Com mais fiscalizações aliado à aplicação de tecnologias que aumentem o alcance e a eficacia das mesmas, solucionaremos o problema trazendo dignidade ao trabalho.