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Enviada em: 12/10/2017

Desde o princípio da colonização ocorrida no Brasil, a economia girou, principalmente, em torno de trabalho forçado, isto é, escravo. Esse tipo de condição é excelente para os grandes capitalistas, uma vez que, o lucro é gerado pelo serviço desumano ao mesmo tempo em que não é gerado despesa para ser executado, pois, não existe salário, uma forma de recompensa, pelo que foi feito. Além disso, não existem limites, quanto as condições biológicas humanas, uma vez que, o que interessa é, exclusivamente, o retorno do capital investido. Mas, isso, contudo, não se restringe àquele período, pois repercuti até os dias atuais. Os dois principais desafios para combater o problema são: a neutralidade da população geral sobre o assunto e a condição dos que estão nessas condições.      Necessário lembrar que, os dados mostram que entre 1995 e 2003 teve um aumento nas operações de libertação de escravos e isso se manteve, tendo um grande sucesso entre 2007 e 2010, entretanto, a partir de 2012 e especificamente em 2016 ocorreu uma queda enorme no trabalho de resgate e, com isso, diretamente, diminui o número de libertos, assim nota-se uma indiferença crescente na questão, por parte do governo e da população geral que não se manifesta mesmo que saiba do fato que intensifica-se ao longo do tempo. Ainda, segundo a CONAETE (Coordenadoria Nacional de Erradicação do Trabalho Escravo), a nova reforma trabalhista pode intensificar a condição de escravo e criar um retrocesso no caso.    Importante enfatizar também, o dever das pessoas de não aceitarem, que depois e todo progresso científico e tecnológico da humanidade, ainda encontra-se humanos nessa situação. Existem tipos de atividade escrava, elas são: O trabalho forçado, onde o indivíduo é forçado psicologicamente a prestar serviços; jornada exaustiva, que a pessoa trabalha num expediente desgastante; servidão por dívida, nela a pessoa acredita que deve algo impagável ao dono e com isso trabalha a vida toda em locais horríveis e desumanos e há, ainda, as condições degradantes, a mesma, ocorre quando trabalhadores prestam serviços em locais de intensa precariedade e cheio de conjuntos com elementos irregulares.       Portanto, a neutralidade da população geral afeta diretamente pessoas em condições escravas, por isso, a melhor opção, que terá efeito a longo prazo, é através da educação, logo, o Ministério da Educação deve elaborar um plano de ensino, na área de sociologia, nele o professor ensinaria as novas gerações o drama que humanos, iguais a eles, ainda vivem nos dias atuais. O poder legislativo deve criar uma sentença mais séria aos "donos de escravos" e, ainda, as operações policiais devem intensificar-se e chegar onde há suspeitas. Os programas governamentais, além disso, devem ser integrados ONG´s  e campanhas estudantis para intensificar o combate ou melhora desse mal social.