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Enviada em: 20/10/2017

Victor Hugo -em sua obra "Os Miseráveis"- retrata indivíduos vulneráveis a precariedade de suas realidades, a exemplo de Fantine que não consegue emprego digno e passa a prostituir-se para conseguir dinheiro.Observa-se que os atuais escravos vivem algo semelhante, mas ao contrário da personagem, eles recebem ofertas incríveis e são enganados e submetidos a condições desumanas. Nesse contexto, discute-se a falta de informação e de oportunidade daqueles que são marginalizados pela sociedade brasileira.       Desprezados, são submetidos ao trabalho escravo. Isso acontece com crianças, jovens, adultos e idosos, e muitas vezes as classes sociais mais favorecidas não se importam e, às vezes, nem sabem da persistência desse mal; o que mostra que a falta de informação é geral. Todo cidadão tem o direito a trabalhar, mas também, e principalmente, a vida. Em relação a isso, o filósofo John Locke fala sobre a propriedade privada, incluindo absolutamente tudo, e novamente a vida entra como direito básico; algo que os excluídos e mais carentes financeiramente estão perdendo, a partir do momento que, inocentemente, aceitam trabalhar com pessoas que os exploram e os colocam em situações de escravidão por dívida, esta cresce a cada dia, mesmo com trabalho árduo e cansativo deles.       Além disso, a dificuldade de acesso a educação e notícias, levam-os a uma vulnerabilidade ainda maior. Nota-se que a escravidão contemporânea alcança moradores de rua, de favelas, de cidades extremamente pequenas, e o pensamento da obtenção de uma oportunidade de "crescer na vida", faz com que eles aceitem as ofertas dos aliciadores, que parecem ser boas, mas na realidade, eles vão para fazendas, fábricas de alimentos e roupas, e sofrem sem mal conseguir comer.       Portanto, para que a realidade de escravidão do Brasil mude, faz-se necessário que o Governo Federal aliado ao MEC (Ministério da Educação) e as instituições educacionais realizem projetos em todas cidades, como aulas dinâmicas e profissionalizantes; também aliado ao Poder Legislativo, leis devem ser criadas para prender os responsáveis pelo crime e para fechar as empresas, fábricas e empreendimentos no geral; além disso, a mídia, aliada ao macro agente, deve promover anúncios publicitários, em televisão aberta, que alertem a população sobre o assunto; com a finalidade de informais e dar mais oportunidades para todos os brasileiros. Dessa forma, a liberdade alcançaria mais pessoas, independente das diferenças sociais, econômicas e culturais.