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Enviada em: 15/10/2017

No Brasil, após mais de 125 anos da abolição da prática escravista, existe a persistência de uma versão moderna do tipo de trabalho que desrespeita a dignidade humana, sendo um problema cada vez mais alarmante no século XXI.    Em meados de 1888, foi-se decretado o fim do regime escravista por meio da Lei Áurea, sacionada pela Princesa Isabel. Entretanto, ainda assim, existe a continuidade do trabalho insolubre e em péssimas condições para a qualidade de vida do ser humano, que é obrigado a trabalhar por horas até mesmo sem direito a refeições. Além disso, 20 marcas famosas na indústria têxtil foram flagradas exercendo tais métodos, segundo a CartaCapital, o que contribui ainda mais para a dificultação ao combate da extinção por completo desse histórico cultural nada agradante.     Diante disso, pode-se afirmar que a escolha de serviços que prejudiquem a saúde humana e que tenha uma carga horária exaustiva, podendo ser ela de até 18 horas, nem sempre é uma boa escolha. Devem-se ser criadas novas leis que punam criminosos responsáveis por recrutar essas pessoas para esse tipo de trabalho, criando-se portais de assistência aos trabalhadores de bem, garantindo que os mesmos tenham o pagamento adequado de seus direitos. Além da criação de novas escolas, já que a maioria dos recrutados são analfabetos e pobres, podendo haver cursos de especializações e capacitação profissional na grade do currículo escolar, de forma que vise aumentar a autonomia de cada indivíduo em busca de bons empregos para seu sustento familiar.    Pode-se concluir, portanto, que combater o trabalho escravo é combater a pobreza e a educação, criando um ambiente de justiça onde todos tenham as mesmas oportunidades e o histórico passado não seja repetido. A sociedade e o Estado devem se unir como um todo em busca de uma maior qualidade de vida, de modo que além de bons empregos, todos possam ter acesso à cultura, para que suas bagens culturais sejam cada vez maiores e precisas.