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Enviada em: 20/10/2017

Humanidade De acordo com o filósofo Maquiavel, o resultado final era mais importante do que o modo como era atingido.Esse pensamento é análogo ao panorama atual em que pela busca excedente de lucro, o ser humano ocasiona atos perversos como o trabalho escravo.Nesse perspectiva, com uma população desinformada de seus direitos humanos conjunto à precária fiscalização, essa chaga na sociedade é perpetuada.Dessa forma, é necessário discutir tal atrocidade expressiva no Brasil.  É imprescindível destacar, de início, os entraves de uma escravidão velada.No movimento literário Naturalista, Aluísio de Azevedo lançou sua obra o "O Cortiço", em que evidenciava uma característica desse projeto chamada de determinismo, que conceituava o homem como produto do meio em que vive.Esse significado é imperativa no trabalho escravo, isso porque a falta de acesso à educação e ao escasso estímulo a entender os direitos de cada cidadão, permite ao não conhecimento das vítimas que estão em regime de escravidão e sua acomodação à este meio.Nesse contexto, o combate a essa crueldade é dificultada, sobretudo nas áreas rurais e assim a constituição brasileira de 1888 têm sua aplicabilidade afetada. Outrossim, o monitoramento dos órgãos relacionados a erradicação à esse crime é inócuo.Para o sociólogo Karl Marx as condições sociais são influenciadas pelas econômicas.Esse raciocínio é preponderante no Brasil, em que a concentração de pessoas nos locais mais ricos e a dimensão continental dos Estados permite que partes do país fiquem inabitadas e sem policiamento.Dessa maneira, uma parcela da sociedade têm sua liberdade cassada e são vítimas de condições degradantes.Portanto, esse crime continuará porquanto uma postura mais enfática da educação e fiscalização não ocorrer.  Fica nítido, portanto, que a lógica de Maquiavel conjunta ao capitalismo orquestrou grave entrave na execução dos direitos humanos.Nesse prisma, é fundamental que exista uma ação aglutinada entre o Governo Federal e a Organização Internacional do Trabalho no investimento maior no ensino com a criação de mais colégios,na adoção de fiscais no monitoramento nas frequências escolares das crianças da região e em campanhas publicitárias no âmbito nacional e municipal sobre os princípios de cidadania para difundir os riscos do trabalho escravo e proporcionar melhores oportunidades profisissionais.Ademais, na promoção de maior fiscalização policial nas regiões mais longevas da civilização para oferecer maior gestão territorial e o combate a supressão da liberdade.Com esses atos,o lucro não será mais importante que a humanidade, pelo menos no que concerne a escravidão.