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Enviada em: 20/10/2017

O Brasil foi o último país independente, a abolir a escravidão, com a Lei Áurea, no dia 13 de maio de 1888. Porém, o trabalho escravo ainda persiste no território brasileiro. A pobreza extrema e a falta de acesso a educação são as grandes responsáveis pela vulnerabilidade dos indivíduos.  A Organização Internacional do Trabalho estima que existe atualmente cerca de 21 milhões de pessoas trabalhando de forma análoga ao trabalho escravo no mundo. No Brasil a escravatura está ligada, principalmente, a agropecuária e a oficinas de costura. Pessoas com vulnerabilidade socioeconômica estão dentre as mais enganadas pelos chamados "gatos", que são os responsáveis por licenciar pessoas ao trabalho escravo nas fazendas e lavouras.Nas grandes cidades, as fábricas têxtil clandestinas, são os locais onde mais se encontra mão de obra escrava e geralmente são bolivianos, que trabalham sem remuneração, alimentação e moradia. Um exemplo, foi em novembro de 2014, em uma empresa terceirizada em São Paulo, foram encontrados 37 costureiros bolivianos, trabalhando em condições análogas à escravidão.  No Brasil tem cerca de 12 milhões de analfabetos segundo o Pnad. Cerca de 60% do proletariado escravo resgatados nunca frequentaram ou abandonaram a sala de aula para poder trabalhar. O indivíduo analfabeto,dificilmente, conseguem entrar em um mercado de trabalho no centro urbano, por isso, acabam migrando para zona rural, onde se concentram a agricultura e pecuária, onde acabam se tornando escravos pois a fiscalização é pouca . Diante dos argumentos supracitados, faz necessário discutir acerca da escravidão contemporânea. Cabe o Ministério do Trabalho e Educação forneça cursos técnicos a população carente afim de que o conhecimento traga oportunidades e trabalho digno. Ademais, espera-se a curto prazo, que o número de auditores fiscais aumente, bem com as operações de fiscalização. Assim, a escravidão ficará restrita aos livros de história.