O trabalho escravo no Brasil, embora ocorra de modo menos evidente que no passado, é, hoje, caracteriazada como uma escravidão assalariada segundo o escritor Eduardo Galeano. Tendo em vista, pois, esse fenômeno social é vital analisar suas origens, para, assim, intervir adequadamente. Em um primeiro plano, observa-se que as desigualdades sociais sob a forma de desemprego, contribuí para que as pessoas se submetam a empregos degradantes por questão de sobrevivência. Não à toa, reportagem recente na "Globo News", mostrou essa faceta quando um dos entrevistados ao ser inquérito sobre as razões de está ali, em um ambiente de trabalho sub humano, respondeu: o desemprego. Contempla-se, também, como movedor desse processo o fato de que empresas que fazem tais práticas, mesmo tendo leis que criminalizam tais ações, são, por vezes, sub-penalizadas o que as incentiva a continuarem praticando tais delitos. Um fato que comprova isso é o de que a lista que contém os nomes das empresas delinquentes, e que as impossibilita de contraírem crédito , prescreve muito rapidamente. Depreende-se, portanto, que a escravidão moderna no Brasil, ocorre de maneira natural, entretanto, velada. Desse modo, para combater tais práticas é necessária a ação de agentes sociais. De início, o Ministério Público precisa intensificar e incentivar denúncias de tais práticas, por meio de campanhas midiáticas que mostrem os danos do trabalho escravo. Ademais, O Ministério da Fazenda, deve, introduzir recursos na economia brasileira com o fim de aumentar a oferta de empregos dignos, para que as pessoas possam ter a oportunidade de escolher onde querem trabalhar. Por fim, a sociedade civil pode ajudar a diminuir esse problema efetuando denúncias de trabalhos análagos a escravidão, bem como com ações filantrópicas à ONGS que fomentam atividades laborais, só assim, coletivamente, será possível amainar esse degradante problema social.