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Enviada em: 31/10/2017

Durante a construção histórica brasileira,o trabalho escravo se manteve atuante no cenário do país e foi tratado como comum pelos portugueses,em uma concepção da qual  os negros eram uma raça inferior e assim tinham como destino viver em condições desumanas e submissas.Nesse sentido,após muito tempo de escravidão,em 1888 se aprova a Lei Áurea  que extingue a escravidão no Brasil.Entretanto,na prática essa lógica não se consolidou por inteiro,visto que no atual século xxi ainda se faz presente, e persiste na realidade do país seja pelas condições socioeconômicas,seja pela falta de políticas públicas de assistência ás vítimas .      Em primeira análise sob a ótica socioeconômica,as condições  análogas ás escravocratas na contemporaneidade, acomete em sua maioria os trabalhadores das regiões Norte e Nordeste e os imigrantes,que ao deixarem suas casas em busca de melhores condições de vida,são atraídos por falsas promessas aliciadoras.Devido a baixa escolaridade,desconhecimento de seus direitos humanos e trabalhistas e imigrantes em situação de ilegalidade,essas vítimas se tornam vulneráveis ás condições deploráveis de trabalho que lhe são impostas por questão de sobrevivência.Dessa forma,é primordial a educação como alicerce no país.      Horizontalmente,ainda que o número de denúncias seja mínimo,estas quando efetuadas,ajudam o trabalhador a retornar ao seu local de origem.Por outro lado,ao voltar não encontra oportunidades que possam lhe proporcionar melhorias de vida,sendo assim, um possível regresso para o trabalho escravo se faz provável,levando a um ciclo sem fim.    Logo,com o intuito de frear esse retrocesso que possui como percussores os fatores socioeconômicos e a falta de assistência,o Governo Federal e Ministério Público,devem desenvolver políticas públicas por meio da assistência financeira ás famílias nessas condições,oferecer oportunidades de trabalho digno e aumentar a fiscalização do cumprimento da leis trabalhistas, a fim de combater essa problemática visando o progresso.