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Enviada em: 01/11/2017

Apesar da Lei Áurea ter efetivado a ilegalidade da escravatura no Brasil em 1888, na contemporaniedade,é possível observar casos de trabalho escravo,indiciados, em grande quantidade, em áreas rurais, carentes de recursos econômicos e sociais.Isto se dá,principalment,pela ausência de fiscalização nestas regiões, bem como pela falta de estruturação destas.       Embora Benjamin Franklin tenha afirmado que ''O trabalho dignifica o homem'', não é o que ocorre nas lavouras de algumas regiões do interior do Brasil,isto é,indivíduos, a maioria homens analfabetos, em situação de miséria, são condicionados ao trabalho compulsório e à situações precárias de higiêne,saúde e alimentação, fato este que desrespeita tanto as Leis Trabalhistas atribuídas à Constituição desde 1943, por Getúlio Vargas, quanto os Direitos Humanos.      Segundo o Ministério Público do Trabalho, a cada 10 denúncias somente uma é investigada,ou seja, a demanda por resgates é muito maior do que o sistema consegue suprir. Tendo em vista, a falta de apoio governamental direcionado ao investimento de educação e moradia no campo,aliada à fiscalização investigativa insuficiente, a escravidão continuará atando milhares de indivíduos marginalizados.       Com base nos aspectos mencionados,é imprescindível a atuação do Ministério da Fazenda na efetivação da reforma agrária, por meio do direcionamento de verbas voltadas à educação e à propiedade,com a finalidade de erradicar o envolvimento dos campestres com grandes fazendeiros e aliciadores.Por fim,a intervenção do Ministério do Trabalho na mobilização fixa de investigadores e tropas policiais nas áreas que registram o maior número de denúncias, a fim de diminuir ,drasticamente, os índices de trabalhos análogos à escravidão no país ,e assim, garantir a a cidadania à todos.