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Enviada em: 04/11/2017

''O trabalho é a melhor e a pior das coisas:a melhor se for livre; a pior, se for escravo.''A frase do filósofo Émile-Auguste Chartier parece fazer alusão a atual face do trabalho escravo no Brasil.Nessa perspectiva a fim de evidenciar a problemática das condições de trabalho no Brasil, cabe analisar os fatores históricos que corroboram para tal descaso, bem como as possíveis alternativas para sua redução e extinção.     No século XIX,época do imperialismo europeu ganhou força uma doutrina racista do filósofo inglês Herbert Spencer, o darwinismo social.Segundo essa doutrina a evolução das espécies por meio da seleção natural poderia perfeitamente ser aplicada as sociedades,assim portanto,caberia as sociedades europeias o estágio mais avançado,dessa forma torna-se a escravidão e os extermínios fisicos cometidos contra as sociedades menos "evoluídas" algo natural.     No entanto,disciplinas como História e Sociologia permitem aprendizado por meio de releituras de posturas e decisões equivocadas tomadas por uma civilização.Corrobora para tal aspecto quando Roberto DaMatta afirma que,para virar uma página por completo,necessita-se de um processo de releitura, dessa forma percebe-se o importante papel desempenhado pela educação que além de permitir a releitura do passado também amplia a possibilidade de inserção no mercado devido a maior qualificação profissional.      Portanto,a fim de que a escravidão se torne uma página virada da História brasileira, é necessário que o Ministério do Trabalho além de coibir o trabalho escravo faça uma ação conjunta com o Ministério da educação que deve criar programas profissionalizantes,possibilitando que o trabalhador amplie sua inserção no mercado de trabalho e não retorne a situações degradantes,só assim esse problema que histórico será resolvido e será formada uma sociedade mais cidadã.