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Enviada em: 10/11/2017

Lei Áurea 130 anos              Desde de 1888 quando princesa Isabel declarou a abolição da escravatura através da lei Áurea, milhões de negros pelo Brasil a fora se consideravam livres, porém muito deles continuavam sem um teto para dormir, e continuavam pobres sem condições para alimentar sua família, sendo assim, alguns deles preferiram continuar a trabalhar para os grandes fazendeiros e manter a sua vida como escravos, pois viver livre em um país totalmente preconceituoso como é destacado nos livros de história do segundo reinado, seria impossível para o negro da época.        Parece cômico, mas mesmo após 130 anos a declaração da lei Áurea, os casos de escravidão continuam a aparecer, e pior não são poucos casos estatísticas relacionadas ao ano de 2015 mostram que cerca de 1010 trabalhadores escravos foram resgatados de situações desumanas que acarretavam no abalo físico e mental, isso não ocorre somente em regiões rurais, também se encontra trabalho escravo em regiões urbanas, vemos que mesmo com um governo cheio de fiscalizações, ONGS e direitos humanos no país, ainda temos condições escassas na vida do trabalhador.        Soluções como as fiscalizações feitas somente em comércio não são o suficiente, a burocratização no sistema do empregador ainda é alta, o que fomenta o incentivo ao trabalho escravo, muitos cidadãos brasileiros não tem ao mínimo certidão de nascimento, alfabetização e apoio governamental, que deixa cidades do interior praticamente largadas à mercê da escravidão. Aumento na taxa de alfabetização e qualificação incentivando o ensino, promovendo a igualdade social como cidadão perante aos direitos civis, seria o caminho mais curto para chegarmos a uma solução que parece cada dia mais longe de ter seu fim.