Materiais:
Enviada em: 22/11/2017

“O homem nasce livre e por toda parte encontra-se acorrentado”. Esta célebre frase de Jean Jacques Rousseau se mostra literal para alguns brasileiros no século XXI, haja vista os inúmeros casos de pessoas que trabalham em condições análogas à escravidão. Aliado à isso, a falta de medidas preventivas possibilitam a continuidade dessa problemática. Os Movimentos Sociais devem tomar providências para resolver essa questão.    Está cada vez mais frequente a exposição de crimes relacionados à servidão na mídia. Isso evidencia o quanto esse problema está longe de ser resolvido. As instituições estatais falharam em monitorar a sociedade para assegurar a aplicação da Lei Áurea.   Ademais, o número de cativeiros - onde há trabalhadores em situação similar à escravidão - não diminuíram significativamente no Brasil. Ou seja, pouco foi feito para minimizar essa óbice. Enquanto o Estado brasileiro continuar negligente sobre esse tema, os problemas advindos dele continuarão.   O Governo, portanto, deve criar delegacias especializadas em tratar dos crimes de servidão, a fim de aumentar a eficiência na resolução dessa problemática. Os Movimentos Sociais, por sua vez, precisam pressionar a União, para que ela invista mais recursos na resolução dessa óbice. Segundo Thomas Hobbes: “O homem é o lobo do homem”. Logo, é obrigação das instituições políticas os indivíduos socialmente frágeis.