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Enviada em: 15/12/2017

Trabalho escravo, estudo de um passado presente   Mais de 125 anos após a abolição da escravatura, o Brasil ainda combate uma versão moderna de trabalho forçado. A situação é especialmente preocupante no atual contexto, de elevado desemprego e informalidade. A crise econômica deixa os trabalhadores mais vulneráveis. Sendo uma oportunidade para quem deseja obter lucro fácil com a exploração de mão de obra barata, com a submissão de trabalhadores a condições subumanas.   Por conta dessa crise, o governo atual brasileiro disse querer cortar “gastos” entre eles está a fiscalização do trabalho escravo, sendo que o país foi reconhecido mundialmente por aderir medidas de extinguir o trabalho escravo. Dessa forma, diz Rodrigues: “ao que parece, pretendem acabar com a escravidão contemporânea pela legalização da prática, e não pela sua erradicação”.   Essa situação geralmente ocorre em empresas relacionadas: a agropecuária, indústria têxtil e construção civil. E os mais atingidos segundo dados oficiais do Programa Seguro-Desemprego registrados entre 2003 e 2016 indicam que, entre os trabalhadores libertados, 32% são analfabetos e 39% não concluíram a 4ª série do Ensino Fundamental. Podemos ver a exploração presente na obra de ampliação do aeroporto de Guarulhos em 2013, São Paulo, que foi denunciado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).   Concluímos que, a escravidão está longe de ser resolvida, por isso propomos que o Ministério do Trabalho invista na fiscalização dos locais através de drones e que o Ministério da Educação e Cultura (MEC) realize palestras com medidas preventivas e como denunciar o trabalho escravo para populações mais carentes, com o dinheiro da lava jato. Afinal, como dizia Nelson Mandela “Negar ao povo os seus direitos humanos é pôr em causa a sua humanidade. Impor-lhes uma vida miserável de fome e privação é desumanizá-lo”.