Materiais:
Enviada em: 19/12/2017

No fim do século XIX, mais especificamente em 1888, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, lei que abolia a escravidão no Brasil. Porém, em pleno século XXI, ainda há pessoas que praticam e se beneficiam do trabalho escravo, o que mostra que ainda vai demorar algum tempo para ser totalmente erradicado. As vítimas de trabalho escravo podem variar, a maioria é do sexo masculino, outra parte é do sexo feminino e ainda há as crianças – o que torna ainda pior, visto que, além de ser trabalho escravo é um trabalho escravo infantil. Boa parte dessas vítimas é levada para fazendas, muitas trabalham sem condições mínimas de segurança, sem receber salário, e ainda ficam devendo para os patrões, pois precisam de dinheiro para alimentação e outras necessidades, e esse dinheiro só é dado pelo patrão, fazendo com que aquele empregado não se torne livre. A junção dessas condições pode levar esses trabalhadores a um desgaste tanto físico quanto psicológico, pois são forçados a trabalhar em jornadas exaustivas para pagarem o que devem.                                                                 Diversos casos são divulgados pela mídia, mostrando que muitos são atraídos a esses empregos, nos quais são oferecidas boas condições de vida, salários relativamente elevados, mas quando chegam lá se deparam com uma realidade totalmente diferente, ao chegar nesses locais a família toda se torna escrava do patrão, tanto crianças quanto mulheres. Também há aqueles que são escravos por dívidas, assim como ocorria na Grécia Antiga e Roma Antiga, e só são libertados quando conseguem pagar a dívida, que por vezes nunca é quitada.                                                               Diante desse panorama é necessário que medidas sejam tomadas. A constituição brasileira assegura a liberdade de todo indivíduo, logo, o Estado deve garanti-la aos cidadãos, intervindo com leis mais severas que considerem crime o trabalho escravo. As mídias e ONGs devem, por meio de campanhas publicitárias, falar sobre o trabalho escravo, mostrando meios de se certificar corretamente acerca dos trabalhos oferecidos.