Materiais:
Enviada em: 15/03/2018

Karl Marx, pensador alemão, acredita que os indivíduos devem ser analisados de acordo com o contexto de suas situações sociais, já que produzem suas existências em grupo. Nessa lógica, torna-se pontual compreender a problemática do trabalho escravo vigente na sociedade e os meios para findar essa questão. Isso significa que o fator cultural potencializado pela desigualdade social e a mínima rigidez quanto a fiscalização desse crime contribuem para o crescimento da escravidão.            Em primeira análise do problema, observa-se que a negligência com a pobreza e miséria enraizada na sociedade possibilita o ingresso dessas classes ao mundo da mão de obra escrava. Essa questão é pertinente, uma vez que no tempo colonial a mão de obra escrava era relacionada a características éticas mas atualmente está ligada à pobreza a qual se tornou uma saída para essas pessoas, haja vista que não têm condições para o próprio sustento e acabam se sujeitando a essas tarefas desumanas. É indiscutível, então, que medidas sociais sejam reforçadas para que diminua e acabe essa forma de vida para as vítimas.       Ademais, outra razão fundamental para a consolidação desse pensamento é o fato de que como afirma John Locke o Estado deve garantir o direito à vida e à propriedade privada. Nesse caso, o equívoco eclode no erro de se acreditar que tal afirmação é válida e que realmente está presente na população. Entretanto, sabe-se que não se pode afirmar esse relato, pois é notório que o governo é indiligente com os pobres o que os fazem permanecer com os trabalhos em fazendas e indústrias com condições insalubres. Diante desse quadro, não se pode adiar o requerimento de melhores fiscalizações por parte do Estado.       Portanto, o posicionamento assumido nessa discussão demanda duas medidas pontuais. A princípio, o Governo Federal deve estabelecer como meta a intensificação das propostas de cunho social, como lares acolhedores de pessoas que vivem na miséria, com intuito de resgatar esse povo da escravidão para que possam viver dignamente como um ser humano. A outra ação precisa ser fomentada também pelo governo, no sentido de aumentar o número de fiscalizações de fazendas e fábricas e a forma de punição contra esse crime, a fim de que se reduza o percentual de existência da escravidão e que menos pessoas cometam esse delito. Com esses direcionamentos, os indivíduos, como advoga Marx, irão coexistir de forma mais digna.