Materiais:
Enviada em: 20/04/2018

Durante o período colonial brasileiro, era comum que os senhores de engenho optassem por conceber maiores quantidades de filhos, visto que, estes herdariam as terras do pai e multiplicariam a sua fortuna. Entretanto, no Brasil contemporâneo, a maioria das famílias de classe média e alta, optam por terem menos filhos, em virtude de diversos fatores socioeconômicos e históricos.    Com a advento do capitalismo, a partir da Revolução Industrial, houveram profundas mudanças na estrutura familiar, já que as mulheres começaram a trabalhar e a usar métodos anticoncepcionais, fator este que reduziu significativamente a taxa de natalidade dos países desenvolvidos e em desenvolvimento, como o Brasil. Entretanto, ainda perduram problemas relacionados à falta de planejamento familiar, como exemplo, casos de adolescentes menores de idade que engravidaram por estarem inseridas em camadas mais pobres da sociedade, as quais expressam a cultura da sexualidade desprevenida pela falta de oportunidades ou elementos de lazer, consequentemente, as crianças inseridas nesses ambientes hostis estarão mais sujeitas à atividades ilegais, como o tráfico.   O planejamento familiar está presente, em maior parte, nas famílias de classe média e alta, pois possuem maior preocupação em montar um futuro acadêmico para os filhos, desde que esteja dentro do alcance financeiro, esses por conseguinte, em virtude da maior educação recebida optam por fazer o mesmo, o que causa o decaimento, cada vez mais acelerado, da taxa de natalidade.   Portanto, tendo em vista os aspectos observados, é necessário que o Ministério da Educação (MEC), em parceria com o Ministério da Saúde(MS), criem projetos para o ensino médio nas escolas, por meio de profissionais como psicólogos e sociólogos, por meio da educação sobre métodos contraceptivos e os impactos sociais de uma gravidez prematura, visando a responsabilidade com o corpo e o conhecimento do aumento de responsabilidades familiares.