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Enviada em: 19/06/2018

Além de oferecer às mulheres o direito sobre o próprio corpo, os contraceptivos também possibilitaram o planejamento familiar. Nesse panorama, a atualidade se difere da época pré-industrial: as famílias agora decidem o momento ideal para conceber. No entanto, uma vez que a desinformação prevalece, a ideia desse planejamento ainda não é acessível a todos, e isso acarreta ao Brasil problemas socioeconômicos graves.   A priori, cabe evidenciar os prejuízos da falta do planejamento: o desemprego cresce na medida em que há mais mão de obra disponível. Assim, segundo o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil é de 13%. Depois, a inversão da pirâmide etária – o envelhecimento da população - é um indicador de desenvolvimento socioeconômico, pois aponta a queda da natalidade e aumento da expectativa de vida. De fato, isso só é possível com o planejamento familiar. Destarte, percebe-se que é inviável menosprezar esses planos.     Porém, grande parte da população não é informada a respeito. Mesmo que preservativos sejam gratuitos em postos de saúde, por exemplo, as minorias sociais poucas vezes são educadas quanto à importância de contraceptivos. Além disso, projetos sociais como o Bolsa Família, uma vez que não se informa sobre prejuízos da falta de planejamento, incentivam famílias beneficiárias a conceber mais. Isso posto, aumenta-se a taxa de futuros jovens marginalizados.   Roga-se, pois, ampliar a conduta do planejamento familiar, tornando-a acessível para toda a população. O Ministério do Desenvolvimento Social deve unir-se às mídias a fim de promover campanhas - televisivas, on-line e panfletárias - que põe em suma a importância de se planejar as proles. Por fim, o governo deve fornecer mais postos de saúde com contraceptivos e atendimento médico nas áreas menos privilegiadas. Assim, o Brasil estará garantindo desenvolvimento socioeconômico.