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Enviada em: 21/06/2018

Na década de 1950 quando as famílias ainda eram muito numerosas, a média de filhos por mulher era de 6,2%, já nos anos 70 o percentual já havia caído para 4,7%, atualmente se têm uma porcentagem de 2 filhos, tornando assim as famílias bem menores, causando uma grande mudança na pirâmide hereditária. Se traçar um planejamento familiar nunca foi uma prática comum entres os brasileiros, na sociedade atual, isso fica ainda mais difícil por consequência da vida corrida das pessoas. Além disso as mulheres estão cada vez mais conquistando seu espaço no mercado de trabalho procrastinando assim seu desejo de casar e ter filhos. Todavia há também aquelas que por não ter oportunidades, ainda muito jovens iniciam suas famílias desordenadamente, colocando no casamento e filhos um sentido de vida. Entretanto na família onde há um planejamento um dos principais impedimentos para se ter uma grande família é a baixa na economia brasileira, com a instabilidade financeira vivida nos últimos anos no país, muitos não tem uma vida financeira estável, dificultando assim um planejamento, por essa razão se acaba gerando um aumento significativo no aborto, uma vez que a mulher - sozinha ou em família - não tem condições para cuidar dessa nova criança ou de começar um relacionamento forçado baseado somente na gravidez indesejada.  Para esse desafio ser resolvido as escolas devem ensinar o que é um planejamento, o que é construção de família, incluir os homens também nessas discussões. Outro fator com muita importância é a religião, é função do líder religioso pregar a formação correta para esse desenvolvimento. Os pais também tem o dever de orientar seus filhos, mesmo que não tiveram a oportunidade de fazerem um planejamento familiar. É necessário uma interação entre estado, escola, família e saúde pública pois é obrigação do estado promover programas de conscientização nas escolas e comunidades.