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Enviada em: 20/08/2018

Desde a idade média, em que a mulher era vista como uma procriadora, a taxa de fecundidade no mundo e no Brasil, principalmente no pós 2ª Guerra Mundial, tem diminuído, o que denota um planejamento familiar crescente. Entretanto, atualmente, existem desafios que precisam ser enfrentados pelos cidadãos, os quais possuem um viés econômico e outro socioeducacional, de modo que essa prática seja exercida da melhor maneira possível.       O alto gasto financeiro tem afetado diretamente o planejamento das famílias brasileiras. Devido aos altos encargos sobre os alimentos, sobre a saúde e a escola, têm-se criado barreiras para os pais. Pois, com o aumento do número de filhos, aumenta-se o gasto e diminui o investimento em cada um deles. Algo que é imprescindível no meio vigente, no qual o acesso a faculdade e as oportunidades de emprego têm se tornado mais fácil a quem investe no seu estudo e preparação.       O problema, contudo, não se resume a isso, tendo em vista as falhas socioeducacionais do governo que também afetam esse processo. A educação básica de baixa qualidade – principalmente a sexual, a qual não é dada a devida importância -, a desigualdade social e a marginalização, sobre tudo dos mais pobres, têm ido de encontro ao proposto pela Constituição Federal – que é o direito ao planejamento familiar, à saúde e a educação. Isso trás sérias consequências, como o abandono de recém-nascidos, mães solteiras e abortos. Por causa da falta de estrutura tanto física como psicológica.    Torna-se evidente, portanto, a problemática relacionada ao delineamento familiar no país. Primeiramente, o Ministério da Fazenda precisa diminuir os encargos sobre os produtos alimentícios, sobre a saúde e a educação, por meio de políticas públicas, com a finalidade de facilitar o processo que envolve esse delineamento. Ademais, o Ministério das Cidades e o Ministério da Educação devem se utilizar de políticas que diminuam as desigualdades, valorizando, também, a educação sexual, a fim de que ela seja levada a sério nas escolas. Evitando, assim, que as mulheres tenham uma gravidez indesejada e possibilitando que as famílias tenham um planejamento familiar.