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Enviada em: 20/08/2018

Planejamento familiar é uma medida tomada pelos governos como forma de diminuir a taxa de natalidade, através de medidas educativas quanto ao uso de métodos contraceptivos visando retardar ou prevenir a gravidez. Desta forma, importância desta ação é inegável, já que altera contingentes demográficos e, assim, melhora aspectos como produção econômica. No entanto, existem vários desafios a serem superados, dentre eles, podemos citar: alcance às classes mais pobres; e educar os mais jovens acerca dos métodos contraceptivos.       Em primeiro lugar, devemos ter em mente que no Brasil, desde 2007, houve a implementação de Planejamento familiar, porém ainda se dá de forma ineficiente, sobretudo nas camadas menos abastadas da sociedade. Por isso, ainda é observado um enorme número de gravidezes precoces e indesejadas, cujo resultado se dá através do alastramento da fome, devido à dificuldade de arcar com as despesas de uma grande quantidade de filhos; do número de abortos ilegais, que muitas vezes levam as grávidas à óbito; e do número de abandonos, feitos muitas vezes de forma cruel, além de apresentar risco de vida para a criança.       Em segundo lugar, pode-se elencar a dificuldade de educar os jovens acerca dos métodos contraceptivos, já que, normalmente o projeto é realizado com mulheres já adultas. Não abarcar crianças e adolescentes, no que tange ao planejamento familiar, é ignorar o fato de que são as principais vítimas de gravidez indesejada, além de rejeitar a realidade: com ou sem esse conhecimento, as crianças e adolescentes continuarão tendo vida sexualmente ativa. Portanto, não falar sobre ou não educa-las não as impedirá de continuar praticando esse ato.       Com isso, devemos perceber o quão importante é o planejamento familiar e a necessidade de transpassar essas dificuldades. Para isso, deve ser feita uma parceria entre a mídia e as secretarias municipais de saúde para promover informação e direcionar homens e mulheres aos postos de saúde para decidirem qual o melhor método contraceptivo a ser utilizado -e fornecido gratuitamente pelo estado-, afim de evitar a gravidez indesejada ou retarda-la para um momento mais oportuno de sua vida, sobretudo pelas classes mais pobres. Além disso, a Ministério da educação deve incluir no currículo escolar a educação sexual, com ênfase no planejamento e na importância de métodos contraceptivos -tanto para evitação de gravidez, quanto para prevenção de doenças sexualmente transmissíveis- em todas as séries do ensino fundamental e médio. Somente desta forma, o planejamento familiar se dará de forma efetiva e igualitária, e alcançará todas as pessoas sexualmente ativas de todas as idades e classes sociais.