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Enviada em: 16/10/2018

Consoante à segunda lei de Newton, um corpo tende a permanecer em seu estado inicial até uma força contrária ao mesmo seja aplicada. De mesmo modo, o mau planejamento familiar é uma vicissitude que precisa de ser refreada. No entanto, a falta de consciência da população e a negligência educacional do Estado são fatores determinantes para que essa realidade perdure. Diante disso, fica evidente que o crescimento populacional desordenado é uma problemática a ser enfrentada de maneira mais organizada pelo governo brasileiro.   A princípio, é indubitável que o Brasil avançou muito na distribuição de métodos contraceptivos. Prova disso é que, de acordo com o portal eletrônico do Governo Federal, em todos os municípios do país há camisinhas para doação. Contudo, segundo o jornal Folha de São Paulo, 46% das gravidezes não são planejadas. Isso posto, percebe-se que mesmo tendo acesso a mecanismos anticoncepcionais as pessoas não são conscientes e acabam fazendo sexo sem responsabilidade.   Outrossim, cabe salientar que, em consonância com Immanuel Kant, a educação é o elemento essencial na formação do ser humano. Entretanto, a qualidade escolar fornecida pelo poder público brasileiro é precária, contribuindo para o crescimento de indivíduos irresponsáveis e inconscientes. Exemplo disso é que, conforme o portal UOL, mais de 30% dos homens admitem não se preocupar em usar preservativo quando vão ter relações sexuais.   Portanto, o Ministério da Educação deve fazer uma reforma na grade curricular de todos os níveis educacionais básicos, por meio de emenda constitucional, visando: incluir aulas de educação sexual no ensino fundamental e médio, conscientizar os alunos da importância do uso de anticoncepcionais e mostrar aos estudantes as consequências do crescimento populacional desorganizado. Espera-se, com isso, a diminuição de gravidezes indesejadas, refreando de uma vez por todas a falta de planejamento familiar.