Materiais:
Enviada em: 20/07/2019

De acordo com a historiografia , o planejamento familiar outrora dependia apenas da classe social, altos nobres apenas se casavam com nobres ou reis com rainhas. Entretanto , nos tempos hodiernos não ocorre essa relação e esse modelamento familiar se modificou também ao longo da história , o que fez surgir determinados desafios, principalmente no Brasil. Dessa maneira, é necessário assinalar dois pontos importantes nessa temática: as causas como a gravidez na adolescência e as consequências para esse grupo social.      A princípio, vale ressaltar que ter filhos na faixa etária muito nova é um fator determinante para a permanência do impasse no país. Acerca disso , segundo a Constituição Federal , promulgada em 1988 , assegura o direito do planejamento familiar tanto tardio quanto de acordo o consentimento do casal. Contudo , os dados estatísticos divulgados pelo PNDS( Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher) , mais de 40% das gravidez não foram de maneira voluntária. Nesse sentido , sob a ótica apresentada percebe-se que mesmo o Estado dando suporte com anticoncepcionais e ferramentas assegurados pela lei , uma grande parcela desse grupo não está sendo beneficiada , uma vez que não é algo divulgado em todo o território nacional e muitos desconhecem.     Outrossim , cabe ressaltar que a ausência de orientações sexuais para os adolescentes está entre os efeitos da construção precoce familiar. Nessa lógica , comprova-se esse fato a partir do Ministério da Saúde, mais de 570 mil crianças nasceram com mães entre 10 e 19 anos. Sendo assim,as preocupações vão muito além dos fatores financeiros, mas atingi o psicológico e físico , visto que quanto mais nova for , menos o corpo está desenvolvido para receber uma nova vida, os níveis hormonais ainda não estão estáveis. Além disso, existe o afastamento dessa jovem dos estudos , o que implica em menores condições de ascensão financeira no futuro.Logo , são necessárias intervenções.     Infere-se ,portanto , que sejam tomadas medidas para atenuar esse impasse.  Para que isso ocorra, o Ministério da Saúde juntamente com o da Educação , deve inserir esse assunto no âmbito nacional, a partir de palestras e debates . O que será tangível por meio de parcerias com a mídia, seria feito esses eventos em faculdades e escolas , elas seriam transmitidos em rede nacional , em horário nobre e canais abertos e fechados. Nelas ocorreriam a participação de ministros e especialistas sobre o tema: planejamento familiar e as suas dificuldades no século XXI. Ademais , os mesmos ministérios em um convênio com público-privado , dar auxílio a essas futuras mães procurando empregos e trabalho técnico até no momento em que se sentir a vontade de retornar aos estudos. Com a finalidade de que possa diminuir esses números alarmantes e que não possa se repetir no futuro.