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Enviada em: 27/08/2019

Segundo o filósofo Sêneca, a educação influi sobre toda a vida, por isso exige os maiores cuidados. No entanto, o que se ver é uma lacuna na instrução social brasileira, que se reflete na falta de planejamento familiar. Para isso, a ausência de informação sobre a variedade de métodos contraceptivos e a despreocupação dos órgãos públicos fomentam esse cenário alarmante.        Como supracitado, a omissão dos diálogos sobre as diversidades de métodos para prevenir a gravidez vêm trazendo grandes entraves à sociedade civil. Segundo a PNDS, feita em 2006, 46% das gravidezes não são planejadas. Isso ocorre mormente entre a população mais juvenil que adentram, cada vez mais, precocemente a atividade sexual. De um lado famílias inconsequentes deixando de orientar seus filhos na fase da puberdade e do outro a cúpula da igreja, que ainda almeja em seus fiéis a não utilizarem, nem ao menos, preservativos em seus atos libidinosos, estimulando o número de adolescentes grávidas em portas de hospitais e que não possuem o mínimo preparo para cuidar de uma criança. Nisso, é inaceitável que um país que se diga tão globalizado, ainda enfrente esses problemas.        Ademais, a despreocupação dos órgãos públicos fomenta ainda mais a problemática. Haja vista que as classes mais desfavorecidas são as mais afetadas e ainda assim existem pessoas que dizem, ‘no século xx as famílias possuíam de 5 filhos ou mais, hoje a média é de 1 a 2 filhos’, o que mostra um sociedade sufocada pela hipocrisia que esquece de dizer que enquanto as elites sociais possuem uma variedade de métodos para prevenir-se da gravidez, como anticoncepcionais, as classes mais pobres continuam à mercê de praticas ilegais de abortos em locais precários, e quando não, submetidos a uma penca de filhos sem as mínimas condições de criá-los. Logo, intensificando crianças que crescem no abandono e acabam entrando para lista dos malcomportados que o próprio país os impõe.        Dessarte, é mister que o Governo e o Ministério da Saúde, junto as escolas elaborem projetos para disseminar sobre a população a variedade de métodos contraceptivos, por meio de divulgações em rádios e tevês que orientem às pessoas a fazer planejamentos antes de ter filhos, com disponibilização de vasectomias, anticoncepcionais e camisinhas em postos de saúde para bairros mais carentes. As escolas devam realizar palestras lapidando nos jovens a não manter relações sem proteção e os pais devam dialogar com seus filhos a sempre usar preservativos. Dessa forma, diminuir o número de gravidez indesejáveis e, com isso, fazer com que o Brasil se torne menos propenso à desigualdade e vida do crime.