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Enviada em: 26/09/2017

Sabe-se, que o planejamento familiar é uma iniciativa global, como mencionou a Organização das Nações Unidas (ONU), na Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento (CIPD), realizada no Cairo no ano de 1994, ao conferir prioridade, dentre outros tópicos, o direito a reprodução. Contudo, no Brasil esse programa enfrenta dificuldades referente a desaprovação de doutrinas religiosas, falta de informação da população e a grande dependência ao assistencialismo. De certo, os benefícios são inúmeros, destacando a diminuição de casos de aborto e mortalidade materna.         É sabido, que, a Igreja Cristã (católica e protestante), proíbe meios artificias de contracepção, o que dificulta a adesão da população aos métodos contraceptivos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Todavia, Ela não obstai o planejamento familiar, ao contrário do que muitos pensam, mas o defende por meios naturais e até garantem a sua eficácia por meio de pesquisas científicas.         Ademais, a falta de informação do público é um obstáculo pois, pode-se mencionar que por carência de esclarecimento, por vezes, homens em idade propicia e com um número elevado de filhos se recusem a fazer a vasectomia. Procedimento disponibilizado pelo SUS, por temerem ficar impossibilitados de manter relações sexuais.         Além disso, existem famílias que acreditam que quanto mais procriarem mais benefícios por parte do governo receberão, o que implica diretamente em um crescimento desordenado em massa. Sem estrutura por parte das autoridades para suprirem suas necessidades básicas e muitas vezes sem afeto de seus familiares.         Outrossim, um controle contraceptivo apresenta diminuição nos números de aborto provocados, em virtude de uma gravidez indesejada. Por conseguinte, o número de mortes maternas em decorrência de um aborto complicado e mal sucedido. O que corrobora a efetividade dos métodos usados em conjunto com um povo advertido. Portanto, constata-se que, um planejamento familiar é necessário, seja por métodos naturais ou artificiais.         Cabe ao estado favorecer condições para que toda população tenha acesso tanto aos meios contraceptivos, quanto a informação sobre cada um deles e seus efeitos colaterais. Bem como as implicações de uma gravidez malquista, com ajuda da mídia para disseminar esses dizeres. Como instruiu o filósofo Sêneca, "A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida", é de responsabilidade da escola, igreja e pais ou responsáveis instruir crianças e adolescentes, com o fito de um controle da natalidade eficiente.