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Enviada em: 04/10/2017

Em 2007, foi criada a primeira Política Nacional de Planejamento Familiar brasileira que auxiliava e disponibilizava gratuitamente, métodos contraceptivos, consultas e procedimentos definitivos como, vasectomia e laqueadura. Entretanto, se passado dez anos essa política, ainda, não é suficiente e por isso, nesse cenário, se faz necessária melhores discussões para solucionar essa problemática.             Atualmente, o Brasil passa por um período em que a sociedade está envelhecendo muito e a tendência é que falte mão de obra em um médio e longo prazo. Contudo, a população, principalmente, a carente não para de crescer. Por exemplo, pessoas bem estruturadas e empregadas, sobretudo mulheres, não querem ter mais do que dois filhos devido à correria do dia a dia. Ou seja, a parcela da população que cresce é, justamente, aquela que não tem condições para tal fato. E isso acaba gerando problemas para o país como, má distribuição de terras e salários, marginalização de menores e consequentemente, violência.      Incisa nessa lógica, a China, há mais de 10 anos anunciou a política do filho único que permitia aos casais terem apenas um filho, ainda, com restrições sobre o sexo da criança. Sobretudo, em 2015 o governo acabou com a política e passou a permitir que casais tenham até dois filhos. Além disso, as causas da China eram parecidas com as do Brasil. O país estava ficando cada vez mais velho e sem mão de obra, porém na China as condições de educação, saúde e segurança do povo são bem melhores que no Brasil e é isso que precisa mudar.     Em vista disso, a Política Nacional de Planejamento Familiar no Brasil precisa de reformas. As esferas governamentais devem auxiliar a população carente não só com remédios e procedimentos médicos, mas com ajuda psicossocial e assistência profissional a cada caso. Além disso, campanhas precisam ser feitas nas escolas, mídia e meios públicos para conscientizar o povo de que não são só as mulheres devem se planejar familiarmente, mas os homens também. Ademais, o Estado necessita urgente investir num sistema de saúde bom e, principalmente, na educação abrindo creches e escolas em áreas carentes, fazendo projetos sociais que empreguem os adultos. E com essas duas esferas sendo valorizadas, a segurança irá surgir junto com um crescimento planejado com mão de obra e qualidade de vida no país.